O Enigma da Esfinge e o Oráculo de Delfos
A esfinge era um monstro mitológico, com cabeça de mulher, corpo de leão e asas de águia. Essa tradição mitológica originou-se no Egito e passou para a Grécia. Sua principal estátua ficava no templo de Apolo, no chamado oráculo de Delfos. “Esfinge” é uma palavra do egípcio arcaico que significa apertar a garganta até sufocar ou mesmo asfixiar. Já “oráculo” é uma palavra em parte grega e em parte latina que significa profeta, adivinho.
Delfos era um local sagrado onde Apolo, o deus da luz e das profecias, era consultado por meio de sua grande sacerdotisa, chamada de Pítia ou Pitonisa, nome que quer dizer “aquela que vence a escuridão”. A esfinge era famosa por seus enigmas, mas todos tinham uma mesma finalidade: “Decifra-me ou te devoro”, ou seja, aquele que não os decifrasse era por ela devorado.
Um desses enigmas, muito conhecido, era mais ou menos assim: “O que é o que é? De manhã anda de quatro, ao meio-dia, sobre duas pernas, e, à tarde, sobre três pernas”.
Interpretação de Texto
11- Ao conjunto de sentidos, exemplos e informações relativos a uma palavra, contidos numa entrada de dicionário, enciclopédia, glossário etc... damos o nome de verbete. Que característica de verbete o texto lido apresenta?
22- As palavras têm o poder de nos remeter a lugares, pessoas e situações que, talvez, nem imaginássemos existir. Leia o poema a seguir, escrito por Vinícius de Moraes:
A um passarinho
Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis.
Deixa-te de histórias
Some-te daqui!
aA] Em sua opinião, que pensamento o autor quis expressar, quando, em diálogo com o passarinho, afirma: (Se foi por um verso/ Não sou mais poeta/ Ando tão feliz!)
bB] Que inferências podem ser feitas em relação ao uso dos nomes Anchieta e Assis nos dois versos finais da primeira estrofe?
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