9º ANO
CIÊNCIAS
Evidências evolutivas - 2
Orgãos vestigiais/estruturas
homólogas/estruturas análogas
As analogias e homologias também podem
ser consideradas como provas da evolução baseadas em aspectos morfológicos e
funcionais, uma vez que o estudo comparativo da anatomia dos organismos mostra
a existência de um padrão fundamental similar na estrutura dos sistemas de
órgãos.
Estruturas análogas desempenham a mesma função, mas possuem origens
diferenciadas, como as asas de insetos e asas de aves. Estas, apesar de
exercerem papéis semelhantes, não são derivadas das mesmas estruturas presentes
em um ancestral comum exclusivo entre essas duas espécies. Assim, a adaptação
evolutiva a modos de vida semelhantes leva organismos pouco aparentados a
desenvolverem formas semelhantes, fenômeno este chamado de evolução convergente.
Homologia se refere a estruturas corporais ou órgãos que possuem
origem embrionária semelhante, podendo desempenhar mesma função (nadadeira de
uma baleia e nadadeira de um golfinho) ou funções diferentes, como as asas de
um morcego e os braços de um humano, e nadadeiras peitorais de um golfinho e as
asas de uma ave. Essa adaptação a modos de vida distintos é denominada evolução divergente.
Os órgãos vestigiais – estruturas
pouco desenvolvidas e sem função expressiva no organismo, como o apêndice
vermiforme e o cóccis - podem indicar que estes órgãos foram importantes em
nossos ancestrais remotos e, por deixarem de ser vantajosos ao longo da
evolução, regrediram durante tal processo. Estes órgãos podem, também, estar
presentes em determinadas espécies e ausentes em outras, mesmo ambas existindo
em um mesmo período.
Uma última evidência, a evidência molecular, nos mostra a semelhança na estrutura molecular de diversos
organismos sendo que, quanto maior as semelhanças entre as sequências das bases
nitrogenadas dos ácidos nucleicos ou quanto maior a semelhança entre as
proteínas destas espécies, maior o parentesco e, portanto, a proximidade
evolutiva entre as espécies.
ATIVIDADES
1 - A teoria da Evolução, apesar de
apresentar uma grande quantidade de evidências que afirmam sua veracidade,
ainda é alvo de muitas discussões. Um dos fatos que confirmam a evolução diz
respeito à presença de estruturas atrofiadas, que recebem o nome de:
a) órgãos análogos.
b) órgãos homólogos.
c) órgãos vestigiais.
d) apêndices.
2 - As asas de um morcego e as asas de
um inseto apresentam a mesma função, entretanto, não possuem a mesma origem
embrionária. Sendo assim, essas estruturas podem ser consideradas:
a) homólogas.
b) análogas.
c) vestigiais.
d) fósseis.
3 - Qual das alternativas apresenta um
par de estruturas homólogas?
a) Asa de morcego e asa de borboleta.
b) Carapaça de tatu e concha de
caramujo.
c) Nadadeira de peixe e asa de
borboleta.
d) Asa de ave e asa de morcego.
e) Concha de caramujo e escama de
peixe.
4 - “Órgãos que exercem as
mesmas funções em espécies diferentes, mas que possuem origem embrionária
distinta; e órgãos ou estruturas atrofiadas, sem função evidente”, são
chamados, respectivamente, de:
a) órgãos análogos e órgãos homólogos.
b) órgãos vestigiais e órgãos homólogos.
c) órgãos homólogos e órgãos vestigiais.
d) órgãos análogos e órgãos vestigiais.
e) órgãos homólogos e órgãos análogos.
5 - Um tubarão e um golfinho possuem
muitas semelhanças morfológicas, embora pertençam a grupos distintos. O tubarão
é um peixe que respira por brânquias, e suas nadadeiras são suportadas por
cartilagens. O golfinho é um mamífero, respira ar atmosférico por pulmões, e suas
nadadeiras escondem ossos semelhantes aos dos nossos membros superiores.
Portanto, a semelhança morfológica existente entre os dois não revela
parentesco evolutivo. Eles adquiriram essa grande semelhança externa pela ação
do ambiente aquático que selecionou nas duas espécies a forma corporal ideal
ajustada à água.
Por qual nome esse processo é
conhecido?
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