BOA TARDE! BOA SEMANA!
COMO VOCÊ ESTÁ? E A FAMÍLIA? ESPERO QUE TODOS ESTEJAM BEM E RENOVADOS.
NAS AULA DE CORREÇÃO ALGUNS ALUNOS MANIFESTARAM DIFICULDADES NO SUJEITO E PREDICADO.
VAMOS REVER?
Sujeito e predicado são os termos essenciais da oração. Enquanto o sujeito é aquele ou aquilo de que(m) se fala, o predicado é a informação dada sobre o sujeito.
Uma forma fácil de detectar esses termos nas orações é perguntando quem? e/ou o que?
Exemplo :
Os estudantes organizaram a homenagem.
Quem organizou a homenagem? Os estudantes, logo esse é o sujeito da oração.
O que foi feito? Organizaram a homenagem, logo esse é o predicado da oração.
Núcleo do Sujeito
O sujeito das orações podem ser formados por mais do que uma palavra. Nesses casos, o núcleo é a palavra principal, a que tem mais significado para o sujeito. Lembre-se que o verbo deve concordar com o sujeito.
Exemplos:
O discurso foi modificado.
No exemplo acima, o núcleo do sujeito “o discurso” é “discurso”.
Os sujeitos podem ser:
- Determinado - quando é identificado na oração.
- Indeterminado - quando não é identificado na oração.
- Inexistente - orações com verbos impessoais.
Os sujeitos determinados, por sua vez, dividem-se em: simples, composto e oculto.
- Sujeito simples: tem apenas um núcleo. Exemplo: O paciente foi atendido.
- Sujeito composto: tem mais do que um núcleo. Exemplo: Mousses e brownies são os meus doces preferidos.
- Sujeito oculto: quando é identificado pela desinência verbal. Exemplo:(NÓS) Andamos a tarde toda.
- Sujeito indeterminado. Exemplo: Opinam sobre tudo.- QUALQUER PESSOA
- Sujeito inexistente. Exemplo: Amanheceu.
Os predicados podem ser:
- Verbal - quando o verbo indica ação. Exemplo: Terminei mais cedo.
- Nominal - quando o verbo indica estado. Exemplo: O patrão foi atencioso.
- Verbo-Nominal - quando o verbo indica ação e estado. Exemplo: Cheguei atrasada (o mesmo que dizer “Cheguei e estava atrasada”)
Os três astronautas
Era uma vez a Terra. E era uma vez Marte. Ficavam muito distantes um do outro, no meio do céu, e em volta havia milhões de planetas e de galáxias. Os homens que moravam na Terra queriam alcançar Marte e os outros planetas: mas estavam tão longe! De qualquer forma eles fizeram o possível. Primeiro lançaram satélites que giravam em volta da Terra durante dois dias e depois voltavam. Depois lançaram foguetes que também giravam em volta da Terra, mas, em vez de voltar, escapavam da atração terrestre e se perdiam no espaço infinito. Primeiro colocaram cães nos foguetes: mas os cães não sabiam falar, e pelo rádio só transmitiam “au-au”. E os homens não entendiam o que eles tinham visto e onde haviam chegado. No fim encontraram homens corajosos que queriam ser astronautas. O astronauta se chamava assim porque partia para explorar o espaço infinito, com os astros, os planetas, as galáxias e tudo aquilo que existe em volta. Os astronautas partiam sem saber se iriam voltar. Queriam conquistar as estrelas para que um dia todos pudessem viajar de um planeta para outro, porque a Terra tinha ficado muito apertada e os homens aumentavam dia a dia. Uma bela manhã partiram da Terra, de três pontos diferentes, três foguetes. No primeiro tinha um americano, que, assobiava alegremente uma musiquinha de jazz. No segundo tinha um russo, que cantava com voz profunda “Volga, Volga”. No terceiro tinha um chinês, que cantava uma bela canção, que aos outros dois parecia desafinada. Cada um dos três queria ser o primeiro a chegar em Marte, para mostrar que era o melhor. Na verdade o americano não gostava do russo e o russo não gostava do americano, e o chinês desconfiava dos outros dois. E isto porque o americano, para dizer bom dia, dizia: “how do you do” e o russo dizia 3дpacтвyйte e o chinês dizia bom dia em chinês. Por isso não se entendiam e se achavam diferentes. Mas como todos os três eram muito bons, chegaram a Marte quase no mesmo tempo. Desceram das astronaves, de capacete e macacão espacial... e encontraram uma paisagem maravilhosa e inquietante: o solo era sulcado por longos canais cheios de uma água verde-esmeralda. Havia estranhas árvores azuis com pássaros jamais vistos, com plumas de cor estranhíssima. No horizonte se viam montanhas vermelhas que mandavam estranhos reflexos. Os astronautas olhavam a paisagem, olhavam-se uns aos outros e cada um ficava no seu canto, um desconfiado do outro. Depois chegou a noite. Havia em volta um estranho silêncio, e a Terra brilhava no céu como se fosse uma estrela longínqua. Os astronautas se sentiam tristes e perdidos, e o americano, na escuridão, chamou a mãe. Disse: “Mommy..”. E o russo disse: “Mama”. E o chinês disse: “Ma-ma”. Mas logo entenderam que estavam falando a mesma coisa e tinham os mesmos sentimentos. Assim um sorriu para o outro, se aproximaram, acenderam juntos uma bela fogueira, e cada um cantou as músicas de sua terra. Então criaram coragem e, esperando a manhã, aprenderam a se conhecer.
Continua...
1. RESPONDA NO CADERNO
A) Os astronautas viajaram para o espaço.
Quem realiza a ação da oração?
O que se fala daquele que realiza a ação da oração?
Qual é o verbo da oração?
B) Os cientistas estudaram o espaço.
Quem realiza a ação da oração?
O que se fala daquele que realiza a ação da oração?
Qual é o verbo da oração?
C) Naquela semana, os cachorros foram ao espaço.
Quem realiza a ação da oração?
O que se fala daquele que realiza a ação da oração?
Qual é o verbo da oração?
D) O americano sentia saudades.
Quem realiza a ação da oração?
O que se fala daquele que realiza a ação da oração?
Qual é o verbo da oração?
E) Aquele astronauta russo decolou ontem.
Quem realiza a ação da oração?
O que se fala daquele que realiza a ação da oração?
Qual é o verbo da oração?
2. FAÇA UMA ILUSTRAÇÃO DO TEXTO.
3. RETIRE DO TEXTO UMA ORAÇÃO COM SUJEITO SIMPLES E OUTRA COM OCULTO.
DÚVIDAS? ME CHAME NO WHATS
TERMINOU? ENVIE NO PRIVADO
BONS ESTUDOS!
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