9º ano
– Ciências
CIÊNCIA
E TECNOLOGIA NA MEDICINA
Radiação
na medicina diagnóstica
Breve
histórico
O uso da radiação na medicina teve início em
1895, com a publicação do artigo “Sobre uma nova espécie de raios”.
Nele, o físico alemão Wilhelm
Conrad Roentgen comentou a descoberta do raio X e sua
capacidade de produzir fotografias internas do corpo.
A nova técnica marcou o nascimento da
radiologia médica, representando um progresso considerável.
Afinal, não era mais necessário realizar
cirurgias exploratórias para diagnosticar doenças.
Anos depois, surgiram tecnologias cada vez mais avançadas,
dando origem a aparelhos de tomografia, de ressonância magnética e à medicina
nuclear.
Recordando as outra aulas...
Radiação é a energia emitida por uma fonte, que
se propaga pelo espaço e tem a capacidade de penetrar materiais.
As radiações são ondas eletromagnéticas ou
partículas e, portanto, contêm carga elétrica e magnética.
Elas podem ser naturais ou criadas a partir de
dispositivos inventados pelo homem.
As radiações eletromagnéticas estão presentes
no dia a dia da maioria das pessoas.
Luz, ondas de rádio e micro-ondas, raio X e radiação gama são as mais comuns.
Já as radiações alfa, beta, feixes de prótons e
elétrons são exemplos de radiações em forma de partículas.
Nas últimas décadas, fontes de radiação
passaram a ser temidas por muita gente, devido a grandes acidentes como Chernobyl e a exposição ao Césio 137, em Goiânia.
Essas ocorrências envolveram a liberação de
elementos radioativos sem medidas de controle, levando à ampla exposição,
deformações e mortes.
Por outro lado, é inegável a contribuição da
radiação no diagnóstico e tratamento de doenças.
Assim, entidades como o Instituto Nacional do
Câncer (INCA) alertam para o uso controlado das radiações, a fim de
promover benefícios à saúde da população exposta.
Os efeitos, benéficos ou não, dependem do tipo
de radiação, tempo e intensidade da exposição.
Desde a descoberta das radiações ionizantes, profissionais de saúde podem obter imagens internas do organismo,
sem recorrer à cirurgia exploratória.
Essa possibilidade resultou na preservação de
inúmeras vidas ao longo dos anos.
Afinal, o risco de uma operação é muito maior que o
de testes radiológicos.
Monitoramento e tratamento de doenças de forma não invasiva
são outras vantagens do uso da radiação na medicina.
Riscos do uso
da radiação na medicina
Quando há baixa exposição, praticamente não existem
efeitos colaterais graves.
Ocasionalmente, pode haver alergia leve ou
vermelhidão na parte exposta aos rádios e partículas.
Isso explica por que, muitas vezes, é benéfico
realizar exames e tratamentos com radiação.
O problema é que ela tem efeito cumulativo.
Em outras palavras, após períodos de exposição, a
radiação ionizante pode até alterar o DNA das células, aumentando o risco de
desenvolver doenças, como o câncer.
Esses perigos
levaram instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério
da Saúde a alertar a população em geral.
A OMS elaborou documentos informativos, a fim de reduzir
a exposição à radiação, especialmente entre crianças.
Atividade
– PESQUISA
Procure
informações sobre Raio X, Ultrassonografia e Tomografia.
( Tipo de exame, qual finalidade ela é aplicada, tipo de
radiação vocês acham que é empregada nesta técnica, há algum cuidado necessário
adotar na realização deste tipo de exame, qual a carga horária os profissionais
de saúde podem manusear esses equipamentos)
Fontes:
Dúvidas
e orientações das 7:30 às 11:00 e das 13:00 às 16:00hs
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