terça-feira, 11 de agosto de 2020

8º ANO CIÊNCIAS GRAVIDEZ E OS RISCOS FÍSICOS, SOCIAIS E EMOCIONAIS

8º ANO

 

CIÊNCIAS

 

 GRAVIDEZ E OS RISCOS FÍSICOS, SOCIAIS E EMOCIONAIS



Taxa de filhos de mães adolescentes no Brasil é maior que a média mundial. Adolescentes que engravidam têm alto risco de uma série de danos, e as mulheres mais pobres são as mais atingidas.


A dra. Albertina Duarte Takiufi dividiu muito de sua experiência real conosco no CMSP, não assistiu? Então assista:


Os índices de gravidez na adolescência no Brasil servem para nos lembrar de que ainda temos muitas dificuldades a enfrentar nessa área. Dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) mostram que dos quase 3 milhões de nascidos em 2016, 480 mil eram filhos de mães entre 15 e 19 anos, compondo uma taxa de 16% de todos os nascimentos. Apesar de ter havido uma queda de aproximadamente 20% nesse número em dez anos, ainda temos 68 bebês de mães adolescentes para cada mil meninas entre 15 e 19 anos, enquanto a taxa mundial é estimada em 46 para cada mil meninas dessa faixa etária.

Explicar o motivo que levam a esse cenário não é tão simples, mas os especialistas são unânimes em duas hipóteses: independentemente da classe social, os adolescentes estão transando cada vez mais cedo. E não falta informação, falta educação sexual. Entre SABER e USAR métodos anticoncepcionais existe uma barreira gigantesca.

As frase mais utilizada: “é só uma vez, então não vai acontecer nada” SERÁ???

Ser mãe adolescente, sem nenhum tipo de planejamento nem apoio familiar, ocasiona diversos problemas na vida da gestante e perpetua um ciclo de pobreza e exclusão social difícil de ser quebrado. Adolescentes pobres têm cinco vezes mais risco de engravidar que as mais ricas. Com filhos, dificilmente elas conseguirão conciliar os estudos, entrar no mercado de trabalho e ter independência financeira.

Muitas atrasam o pré-natal (momento extremamente importante para garantir a integridade física do bebê) porque não se sentem preparadas para contar para a família que estão grávidas. Dessa maneira, a janela para identificar e resolver algum problema de saúde potencialmente grave, como sífilis, fica limitada, o que aumenta ainda mais o risco de instabilidade dali em diante.

O índice de mortalidade entre filhos de mães adolescentes é muito alto. Cerca de 20% da mortalidade infantil no Brasil decorrem do óbito precoce de bebês nascidos de mães entre os 15 e 19 anos.

A FALTA DE CONVERSA EM CASA

Nem todos os adolescentes que têm filhos muito cedo apresentam histórico de desestruturação familiar, mas é muito comum serem prole de gerações que também tiveram filhos antes dos 20 anos. A falta de conversa sobre sexo em casa também costuma ser tradição nessas famílias.

Eles não conversam sobre o assunto em casa e, provavelmente, nem na escola. Algumas pesquisas mostraram que os pais acham que se falarem com os filhos sobre o assunto vão estimular a relação sexual precoce, o que não é verdade.

RISCOS PARA A MÃE E O BEBÊ 

Além do aspecto social, a gravidez na adolescência está associada a uma série de riscos à saúde da mulher e do bebê. Elevação da pressão arterial (eclâmpsia e pré-eclâmpsia)  com risco de crises convulsivas são alguns dos problemas que podem acometer a grávida muito jovem com maior frequência que em outras faixas etárias.

Entre os agravos mais comuns no bebê, estão a prematuridade e o baixo peso ao nascer.

Outro problema muito comum é a deficiência nutricional, com riscos de anemia. Por isso, muitas vezes, é necessário haver suplementação de cálcio e ferro para as gestantes.

CONCLUINDO:

Qualquer pessoa consegue imaginar a desorganização que ter filhos de forma não planejada pode provocar na vida. No caso específico de mulheres jovens, cada uma dessas condições é um agravante com alto impacto no futuro de famílias que provavelmente já se encontram em situação vulnerável.

PORTANTO, ANTES DE AMAR O OUTRO....AME-SE E PREVINA-SE!I

 

ATIVIDADES:

Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 11% das crianças nascidas no mundo são resultado de uma gravidez na adolescência. Esse problema é extremamente grave, uma vez que a gravidez em mulheres com idade entre 10 e 19 anos pode trazer danos à saúde. Entre as alternativas abaixo, marque a única que se refere a uma ação que não é adequada na luta pela diminuição do número de adolescentes grávidas.

a) Campanhas informativas sobre os riscos da gravidez na adolescência.

b) Abordagem do tema “gravidez na adolescência” em sala de aula.

c) Distribuição gratuita de métodos contraceptivos.

d) Campanhas educativas sobre a relação entre drogas, álcool e o comportamento de risco.

e) Campanhas educativas sobre métodos contraceptivos voltadas exclusivamente para mulheres.

 

2 - A gravidez na adolescência não é um processo fácil, sendo geralmente marcado por problemas de saúde, psicológicos e até mesmo de ordem econômica. Levando em consideração o foco da saúde, analise as alternativas a seguir e marque a INCORRETA.

a) Adolescentes com menos de 15 anos possuem maiores chances de óbito na gestação ou parto do que mulheres acima dos 20 anos.

b) Adolescentes possuem maiores chances de terem bebês com baixo peso.

c) Adolescentes possuem maiores chances de terem partos prematuros.

d) Crianças nascidas de mães adolescentes correm menos riscos de morrer logo após o parto.

 

3 - A gravidez na adolescência pode estar relacionada com diferentes contextos de vida, desde pouca informação a respeito de prevenção até problemas de estrutura familiar. No que diz respeito à família, qual das alternativas abaixo reflete uma atitude que produz pouco resultado na diminuição dos casos de gravidez na adolescência?

a) A família deve informar sobre a importância do sexo seguro, com uso de preservativo.

b) A família deve estar aberta ao diálogo, permitindo sempre que os filhos tirem suas dúvidas a respeito da sexualidade.

c) A família deve orientar seus filhos sobre os riscos de uma gravidez indesejada.

d) A família deve informar aos filhos que as informações sobre sexualidade devem ser obtidas exclusivamente na escola.

e) A família deve estar sempre presente na vida dos filhos, ensinando e orientando os adolescentes.

 

4 - Você acredita na frase : “ É só uma vez, então não vai acontecer nada”, justifique sua resposta com conhecimento científico, com argumentos reais, porém de forma simples e objetiva.

5 – Você conhece amigos, garotas e garotos, que são pais adolescentes? Como observa a vida deles? (ou dela, se ficou sozinha com a responsabilidade da criança). Recebem ajuda dos familiares? E se não recebessem? Conseguem dar continuidade aos estudos normalmente? A vida segue normalmente como antes? Engravidaram uma segunda vez? Passam por dificuldades financeiras? São felizes e realizados? Enfim... faça um apanhado geral da situação, uma reflexão e por fim conclua, no geral essa situação é totalmente positiva, gostaria de se ver na mesma situação, por quê?

 

 

 

Fonte:

https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens



 

 

 


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